Silêncio, como te odeio,
como desprezo como me fazes sentir,
quando por vida eu anseio,
quando procuro uma razão de existir.
O que sou eu?
Sou o vazio.
Sou aquela em busca do Romeu,
num Universo demasiado frio.
Sou todas as causas perdidas,
os sonhos arruinados,
sou as causas traídas,
o grito dos desesperados.
Mas oh, como eu gostava de voar,
como eu gostava de ser,
um coração a bater,
uma alma sem sofrer.
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